Depois de uma viagem incrível para o Awasi Atacama, em outubro de 2022 fomos conhecer o Awasi Iguazu, só que dessa vez na cia do nosso filho de 11 anos e do meu sogro de 81, que há pouco tempo tinha tido um AVC.

E se não bastasse o desafio de programar um roteiro para um grupo tão eclético, na semana da nossa viagem enfrentamos um período com tempo extremamente ruim, tanto que durante a nossa estadia as passarelas que dão acesso à Garganta do Diabo foram interditadas e pouco depois destruídas pelas chuvas.

Mas apesar de tudo isso, o Awasi Iguazu, com sua equipe maravilhosa, conseguiu proporcionar uma viagem inesquecível para todos nós.

Grande parte do mérito é do nosso maravilhoso guia Carlos, que programou tudo nos mínimos detalhes, alterou os planos para evitar chuvas e melhorar a experiência, além de ter sido cuidadoso para equilibrar os passeios para que todos pudessem aproveitar igualmente.

Como éramos 4 pessoas ficamos no Bangalô Master, que tem um tamanho perfeito, uma piscina climatizada de ótimo tamanho e uma sala ideal para momentos de confraternização. O único porém, é que fica mais distante do prédio principal, mas nada que não possa ser facilmente contornado pelo carrinho elétrico que sempre nos levava e buscava.

O tempo de estadia, que no nosso caso foram 5 noites, foi bem adequado, e se não fosse o tempo teria permitido fazer tudo que queríamos. No final, não pudemos ir apenas na Reserva Yacu-i, pois as chuvas causaram danos no local e no seu acesso.

Dentre os passeios, merecem destaque as Ruínas Jesuíticas, que apesar de distantes são um local lindo, repleto de história. Foram 3 horas e 30 minutos na ida e 3 horas na volta, que passaram voando, graças à conversa agradável. Mesmo não sendo historiador, o Carlos nos presenteou com muitas informações relevantes, e um almoço perfeitamente preparado ao lado de uma das ruínas.

Um dos dias dedicamos às atividades aquáticas, com almoço às margens do Rio Alto Paraná e em seguida com passeio pelo Lago Urugua-I. Tudo isso com direito a exploração com caiaque e comida espetacular, digno dos melhores restaurantes, bem no meio da Mata Atlântica.

O passeio pela aldeia indígena também foi um momento especial, pois pudemos conhecer a história e o dia a dia desse povo tão pacato e educado, que nos recebeu com tanto amor.

Também recomendamos o passeio de exploração pela floresta e amamos a Garganta do Diabo, que visitamos num dia à tarde, com muita privacidade, e no dia seguinte já estava interditada por causa do grande volume de água.

Também gostamos muito do passeio de barco para a tríplice fronteira, visita no refúgio Guirá Oga, e de passar uma tarde curtindo o nosso lindo bangalô.

As refeições do Awasi são um caso à parte, pois encantam tanto nos sabores, como na apresentação, com destaque para o churrasco servido em um dos dias, para compensar o fato de não termos tido condições de ir na reserva Yacu-i.

Nosso filho e meu sogro jantaram no bangalô algumas noites, e tudo chegou com linda apresentação, sendo montada uma bela mesa na sala para que eles pudessem aproveitar os pratos.

O meu desejo seria agradecer individualmente aqui a todos que trabalham no Awasi, mas tenho medo de esquecer alguém. Por isso, deixo um obrigado amplo a vocês que transformaram uma simples viagem, em uma experiência inesquecível para todos nós.

A nossa despedida ainda figura como o momento mais emocionante que já tivemos em um hotel. Foi um carinho imenso, tanto que o meu sogro, do alto dos seus 81 anos, disse que nunca tinha visto nada igual, e que essa foi a viagem mais marcante e linda de toda a sua vida.

Obrigado Awasi Iguazu e um abraço caloroso em todos que transformam este em um dos lugares mais lindo e especial do mundo.