Docinhus Da Dudah

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Docinhus Da Dudah
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COZINHAS
Belga, Suíça, Europeia
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ITALO
2 contribuições
5 de 5 círculos
nov. de 2021 none
Não sou (nem pretendo vir a ser) um crítico gastronômico profissional: assim, não tenho talento algum para escrever textos sofisticados e ininteligíveis para nós, meros mortais. Porém, todos nós como eventuais frequentadores e clientes de confeitarias, somos de certa forma um crítico, sempre prontos e armados para emitir críticas destrutivas, ácidas e maldosas. Afinal, notícias ruins chamam muito mais atenção do que boas notícias e direcionam para cima do crítico grandes holofotes (além do fato de que criticar se constitui na segunda mais antiga profissão do planeta). De inúmeras maneiras o trabalho de um crítico é fácil: arrisca pouco e desfruta de uma posição superior a outros que oferecem o seu trabalho e a si mesmos ao nosso julgamento. Ele prospera na crítica negativa, que é divertida de escrever e ler, pois desta forma ele é capaz de enfeitar e dar polimento ao ego que todos temos e desafortunadamente cultivamos. Mas a dura realidade a encarar é que uma coisa ruim ou medíocre é provavelmente mais significativa do que a crítica maldosa assim designa. Um exemplo peculiar que aqui coloco são os doces e sobremesas servidos em praticamente todos as confeitarias de Campos do Jordão (cidade onde resido). Em minha opinião de não crítico, tanto a alma quanto o DNA espiritual de um doce ou sobremesa é (ou deveria ser) justamente o seu recheio, tanto em sabor quanto em fartura. Porém, o que ocorre naqueles estabelecimentos é justamente o contrário: doces e sobremesas tão vazias quanto são vazios os populares pastéis de feira livre, preenchidas com nada mais do que vácuo culinário, indiscutíveis fontes de profunda decepção para quem busca uma recompensa na doçura. Há vezes em que nós clientes de confeitarias (consequentemente na posição de um crítico) realmente arriscamos algo e isto ocorre pela tentativa da descoberta e defesa do novo. O mundo é geralmente indelicado e cruel a novos talentos e novas criações, porém estes precisam de amigos especialmente quando são fontes de sedução. Nos últimos três meses eu tenho tentado escapar do tradicional variado e experimentar o novo e, por mais surpreendente que seja, tenho vivenciado algo impensadamente mágico: docinhos simplesmente antológicos, sabores estupendos, verdadeiros banquetes aos olhos e ao paladar, vindos de uma fonte totalmente inesperada e para a qual eu não estava preparado. Se eu dissesse que as mãos de fada que prepararam aqueles docinhos memoráveis não desafiaram meus pré-conceitos sobre boa confeitaria, eu estaria descaradamente falando uma mentira. Nem todos podem se tornar um grande artista: entretanto, um grande artista pode vir de qualquer lugar. Na posição de morador há 16 anos numa cidade considerada como Meca gastronômica e como “crítico” de praticamente todos as confeitarias que frequentei nesse período de tempo em minha cidade, é difícil imaginar origem mais cativante do que a do verdadeiro gênio que hoje é a confeiteira chefe da Docinhus da Dudah, em Campos do Jordão (SP), a qual é (em minha humilde opinião) a melhor, mais talentosa e mais extraordinária confeiteira em todo o Vale do Paraíba. Assim, não me surpreendi nem um pouco quando percebi que essa genialidade e talento só poderiam ter como fonte o sagrado feminino (neste caso, uma mulher extremamente jovem) que atende pelo nome de Duda. Tenho constantemente e rotineiramente encomendado doces de festa ao Docinhus da Dudah, reservando para mim o privilégio, a primazia e o indescritível júbilo de ser agraciado com inesquecíveis espetáculos de confeitaria (brigadeiros fabulosamente recheados com o mais puro e insofismável deleite, se constituindo em inesgotáveis fontes de prazer, sem falar na comitiva de coberturas que os revestem) e que de fato (como negar um fato?), lançam um estupendo desafio de talento e competência sobre qualquer confeiteiro trabalhando hoje nas confeitarias midiáticas das grandes capitais europeias, por maior que seja sua habilidade como patissier e por maior que seja o número de estrelas Michelin que possuam. Além de um portifolio que inclui um brigadeiro de maracujá para se degustar ajoelhado e rezando, dentre as obras primas produzidas pelas mãos de fada dessa jovem mulher está o tradicional brigadeiro de chocolate em sua expressão máxima, cujo sabor serpenteia pela alma e pelo espírito, nos transportando para o Valhalla do prazer culinário. Simplesmente antológico, vindo a ser uma vivência inesquecível. Não há a menor dúvida de que essa magia arrebataria a premiação máxima e unânime de toda e qualquer edição do programa Que Seja Doce, exibido na TV paga pelo GNT. Embora qualquer pessoa possa inicialmente cometer o ultraje de acreditar que confeitaria não se constituísse na especialidade desse gênio que comanda o Docinhus da Dudah, suas obras primas provocariam fúria de inveja no famoso confeiteiro Auguste Scoffier (que por acidente inventou a eterna iguaria Crepe Princesse, posteriormente rebatizada como Crepe Suzette pelo rei Eduardo VII da Inglaterra). Tais obras primas simplesmente massacrariam e viriam a impor uma derrota avassaladora para todo e qualquer concorrente do referido programa. Profundamente grato e admirado, desejarei sempre à extraordinária confeiteira Duda uma vida longa, próspera, tranquila, saudável e imensamente feliz, já que enquanto eu puder e essa jovem e incrível mulher me permitir, de forma insaciável estarei sempre aguardando aquelas mãos de fada fazerem sua mágica, ávido por mais.
Feita em 28 de novembro de 2021
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