O mirante de forma hexagonal da Vista Chinesa a 380 metros acima do mar foi construído entre 1902 e 1906. A origem do nome do pagode em estilo oriental de argamassa copiando o bambu, tem duas versões: a primeira homenageia os 100 chineses, chamados por D.João que trouxeram em 1812 o cultivo do chá para o Brasil naquela área e depois em Santa Cruz e Ilha do Governador. A segunda é que em 1856 o governo e a iniciativa privada trouxeram chineses para plantar arroz no interior da Província do Rio de Janeiro que foi um fracasso. Os chineses que aqui ficaram foram utilizados em construções de estradas dentro da área da Floresta da Tijuca. Era sonho do Príncipe-Regente D. João (depois VI) repetir, no Brasil, o comércio exitoso entre Macau e a Europa, do qual, com a venda do chá, Portugal auferia considerável rendimento. Planejava-se suprir todo o mercado europeu com a produção carioca. No princípio, houve certa euforia com a produção da erva no Rio de Janeiro que chegava a 3 safras por ano. Apesar do odor delicioso o sabor do chá brasileiro não agradou na Europa e lavoura fracassou. Em 1822 D. Pedro I percebeu a vantagem investir e vender café (um produto quase sem concorrentes) e comprar chá do que obtê-lo com tais despesas (já que o chá era produzido a baixíssimo custo na China e Índia). Do local se tem vistas deslumbrantes de vários ângulos da cidade. No pequeno estacionamento (gratuito) há uma fonte do século XIX com a cabeça da Medusate da Medusa da Vista Chinesa. A fonte é de ferro fundido é do tipo Stella (fonte ou bica para serventia pública. fornecem a água, que se projeta em uma pia semicircular, antigamente com uma caneca presa a uma corrente). Foi instalada inicialmente no trecho da curva em frente a da Vista Chinesa, a peça foi transferida para uma murada construída, provavelmente nos anos de 1940, junto com o guarda corpo de proteção do monumento. Foi tombada em 1967.