Os museus de Reykjavik seguem a tendência minimalista, pelo que pude perceber. Enormes paredes brancas para um ou dois quadros onde facilmente caberiam quatro ou cinco com bom distanciamento entre um e outro. Não acho ruim, entendo que muitos preferem este modo de expor para captar melhor cada peça e não poluir a visão ao analisar cada quadro ou escultura. Assumo, porém, que nesta exposição foi diferente. A quantidade de obras era tão vasta que foi claramente impossível seguir essa linha de pensamento, o que me agradou muito. Arte: quanto mais, melhor. O atendimento é eficiente para um museu - todo mundo é blasé quando exposto diariamente ao mundo da arte, o que é irritante às vezes. O museu faz parte de um complexo de três museus diferentes, bem distantes um do outro - mas não sejam frescos, nada de táxis!, caminhar na cidade é ótimo mesmo com tempo ruim (a não ser que chuva e vento incomodem demais, nesse caso pegue o ônibus, muito mais barato é tão prático quanto) - um ingresso vale para os três no mesmo dia.