"A gente da cidade não faz a menor ideia da paz que a Mãe Natureza nos dá, e, na medida em que essa paz não é encontrada, o espírito procura saciar sua sede com novidades efêmeras"
Foi essa reflexão do poeta Halldór Laxness que motivou a visita ao País e ao museu. Ele está instalado naquela que foi a sua residência, e que permanece com a mesma decoração. Lá encontrei o seu piano de estimação e as músicas de Bach, tudo isso, imagino serviu de inspiração para criação de seus personagens, extremamente musicais (cada pessoa tem a sua própria e única canção), encontrei a sua poltrona de estimação, seu relógio de pêndulo, que batia cada hora, e dizia palavras que só ele ouvia. O cenário é espetacular, e me deu a dimensão real de como o poeta nomeia as coisas, as paisagens e objetos ao seu redor. Como funciona a sua imaginação. Para quem gosta da natureza, da literatura, recomendo que reviva o poeta com a sua própria visita, ouvindo a sua voz, tornando sua alma mais mole e doce. Apropriada para curtir esse belo passeio.