Ir a varadero e não ir a Havana seria como ir a Roma e não ver o Papa. Decidimos fazer a visita a Havana não através da agência de viagens. Falamos com uma pessoa do hotel onde estávamos que nos indicou um bom guia, a um preço mais acessível. Cuba é um país muito seguro, assim decidimos aceitar a proposta. No dia e hora combinada lá estava o nosso guia Amel e duas surpresas: um chevrolet BEL AIR de 1954 e um motorista, sr. Leonel (Nono).
Pelo caminho falamos com Amel abertamente sobre a história de Cuba. Um enquadramento para perceber o que iríamos ver.
Chegamos a Havana. Começamos pela Havana real, do dia a dia, desde as lojas de distribuição de alimentos e fardas escolares até aos edifícios devolutos onde moram muitas famílias com a dignidade possível, aos bares cheios de gente onde bebemos uma "Cristal" para refrescar, sempre acompanhados pelas explicações de Amel.
Fomos percorrendo as ruelas até chegarmos a parte "para turista ver", conservada e cheia de turistas, que até então não tinham dado sinal de vida. Praça Velha, Bodeguita del médio (APINHADA DE TURISTAS), etc. Fomos almoçar ao paladar de D. Carmelo (não incluído no preço da visita) , boa comida acompanhada com música cubana ao vivo (chan-chan).
De regresso passamos pelo "Cristo Rei" (que tem uma história...), malecon, praça da revolução e mais alguns sítios. Foi uma visita excelente, tranquila, real. Não visitamos fábricas de charutos ou rum, mas bebemos cerveja barata e água de coco fresca oferecida pelo guia.
Amel é um apaixonado pela sua terra e pelo que faz. O sr. Nono um músico exímio a tocar o único instrumento que sabe tocar - "La tranquilidad "!
Sem dúvida o melhor dia em Cuba!
Gracias Amel e sr. Nono. Hasta siempre!