Saímos de Vila Velha, com distância de 158 km de Afonso Cláudio, chegando no museu não foi possível visitar, pois o dono alegou que estava almoçando e que era para voltarmos no outro dia, apesar do horário de visita ser das 9 às 16 horas, sem intervalo. Foi decepcionante! Perdemos a viagem.

Grande expectativa para conhecer o museu. Valeu a pena, pois o acervo é variado e relativamente organizado, em que pese faltem índices indicativos e explicativos para cada item. Certamente a visita quando acompanhada por seu idealizador deve ser bem interessante, mas hoje ele não estava presente e fui acompanhado por seu enteado, Nelson. Rapaz educado, bastante receptivo e esforçado, demonstrando conhecimento, mas certamente sem a riqueza de detalhes que teriam sido transmitidos pelo proprietário do museu, o qual começou a recolher as peças ainda em sua infância na Áustria e Alemanha. Hoje chovia muito forte durante toda minha visita, o que contribuiu para incrementar um certo ar lúgubre ao museu. Verificando agora alguns outros comentários e fotos anteriores, fiquei triste pela impressão de "queda" e possível fim deste local. Hoje, comparando com os relatos e fotos anteriores, tive a percepção de que o acervo precisa urgentemente de "fôlego novo"... um tratamento... uma recuperação... uma bela manutenção, para não desaparecer. Além do pó e muita sujeira, há goteiras sobre as peças expostas. Lamentável. Talvez seu idealizador esteja cansado, desmotivado. Infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-lo. Certamente teria sido um grande prazer, sobretudo porque as explicações poderiam ter sido no idioma de Goethe... Durante a visita fiquei sabendo que grande parte do acervo ficou retida no porto do Rio de Janeiro quando chegou ao Brasil. Após anos de lutas, contratação de advogados e dinheiro perdido, muitas peças importantes não foram liberadas e, "a essa altura do campeonato", já devem estar em perdimento. Aliás, eu não soube o nome do proprietário do museu... que está a venda.